julieta

Nasceu no campo, numa aldeia do interior norte do país, numa família muito unida de “mil” irmãos!
Teve uma infância feliz, vivida entre brincadeiras de rua típicas de um ambiente rural, com subidas aos telhados, corridas de carrinhos-de-mão ou simplesmente a alimentar os animais da quinta.
Apaixonou-se por Xavier assim que o ouviu tocar, algures num miradouro de Lisboa, enquanto escrevia no seu álbum que leva para todo o lado (um género de “scrapbook” onde colecciona ideias, sonhos e histórias).
Adora histórias! Mas é tão sonhadora que às vezes mergulha nelas e já não sabe, nem quer, distinguir o que é ou não real. Elas são muitas vezes o colo, o recreio ou o aconchego perfeito para as crianças que a ouvem.
Sempre com flores no cabelo e um sorriso rasgado nos lábios, conta histórias a quem quiser ouvir – aos miúdos do bairro, aos velhotes no parque, aos pássaros nas árvores. 

XAVIER

Nasceu na agitação de uma cidade grande.
Filho único, teve uma infância um tanto solitária e talvez por isso se tenha voltado para a música.
Tocar e compor sempre foram o seu refúgio. E a sua maior alegria. Toca a sua guitarra, mais com o coração do que com os dedos, e raramente deixa indiferente quem o ouve.
Toda a vida pediu irmãos aos pais que estavam demasiado ocupados para o ouvir.
Quando conheceu Julieta, parte do encanto era a sua família gigante. E a forma mágica como ela reunia todos à sua volta. Sobretudo as crianças.
Ele adora crianças, sempre adorou.
Treina uma equipa de basquetebol de bairro, dá aulas de guitarra a crianças em casa e joga xadrez com elas no parque (jogo que muito facilmente se pode transformar em escondidas-apanhadas).
Terra-a-terra. Bonacheirão. Cheio de amor.

o casal silva

Casados há uma década, foi amor à primeira vista.
Para Julieta, ao primeiro acorde.
Para Xavier, ao ver Julieta, trapalhona, a tentar apanhar a flor que lhe voou do cabelo e pousou aos seus pés, no tal miradouro.
Levam vidas completas e felizes.
Falta apenas uma coisa – filhos.
O Xavier, por nunca ter tido irmãos, crianças em volta, não há nada no mundo que queira mais.
Julieta, por não conhecer outro que não seja uma casa cheia de pés pequenos a correr de um lado para o outro.
Estão cheios de amor para dar e costumam escoá-lo para os “mil” sobrinhos que passam a vida com a tia Julieta e o tio Xavier, os eternos favoritos da criançada.
Mas eis que decidem: vão inscrever-se como família de acolhimento.

as crianças

Todos os irmãos de Julieta têm filhos, muitos mais do que um. Uns vivem mais afastados, outros vivem no mesmo prédio, mas nenhum perde uma oportunidade para invadir a casa de Julieta e Xavier.
Todos diferentes, todos castiços, os sobrinhos trazem uma vida muito própria à casa dos Silva.
Carlota, sempre nas nuvens e de sorriso no rosto, sonha um dia ser uma princesa verdadeira.
Rita, de resposta pronta na ponta da língua e uma bola debaixo do braço, está sempre alerta, para ajudar quem mais precisa.
Tomás, com o nariz enfiado num livro de ciências; Rafa, a fazer “das suas”; Duarte com os seus videojogos; Ema sempre idealista… é impossível ficar indiferente às suas ideias e tropelias.
É com leveza e amizade que todos os sobrinhos Silva recebem Lourenço, o pequenote em acolhimento familiar, como parte desta grande, doce, família.

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